A realidade virtual é de fato impressionante e não apenas imita a vida real, mas também transporta seus usuários para outro mundo. Embora muitas pessoas acreditem que seja uma invenção recente, a realidade virtual (VR) tem uma origem interessante.
No ano de 1929, Edward Link inventou o primeiro simulador de voo comercial nomeado de Link Trainer Era um dispositivo eletromecânico, controlado por motores, com um leme que simulava turbulência.
Com isso os Norte Americanos demonstraram interesse na invenção, com o objetivo de treinar os militares, e compraram seis unidades por US$ 3.500,00. Centenas de milhares de pilotos utilizaram os dispositivos durante a Segunda Guerra Mundial para treinar.
10 anos após a onvenção de Link , a Sawyer’s, Inc. criou uma linha de estereoscópios intitulada View-Master. A tecnologia aproveitou a ascensão do filme colorido Kodachrome, da Kodak Eastman Company. Os aparelhos permitiam ver pequenas fotografias tridimensionais por meio de rolos coloridos.
Embora originalmente destinado ao publico adulto, o View-Master passou a ser muito usado por crianças e adolescentes. Estima-se que 1,5 bilhões de rolos tenham sido vendidos.
Um especialista em multimídia Morton Heilig, sempre enxergou o cinema como uma arte que poderia usufruir de todos os sentidos, oferecendo ao espectador a maior imersão e entrosamento com o filme.Essa perceptiva o motivou a desenvolver, na década de 50, uma máquina denominada Sensorama.
Uma das primeiras máquinas com tecnologia multisensorial imersiva o Sensorama era basicamente uma cabine de teatro (semelhante a um fliperama) que estimulava todos os sentidos e permitia a imersão completa no filme. A tecnologia incluía um display estereoscópico tridimensional, auto-falantes stereo, geradores de fragrância e até mesmo uma cadeira vibrante.
Embora bastante inovador para a época, o Sensorama acabou fracassando, pois Heilig não conseguiu encontrar financiadores e investidores.
Contudo, a negativa não o impediu de seguir ao seu novo projeto: a máscara de Telesphere (The Telesphere Mask). A invenção foi o primeiro exemplo de um display montado na “cabeça” (Helmet-Mounted Display – HMR), embora em uma película não-interativa (sem rastreamento dos movimentos).
Em 1961, Comeau & Bryan, dois engenheiros da Philco Corporation desenvolveram o primeiro precursor para o HMD como o conhecemos hoje. O Headsight, como foi chamado, incorporava uma tela de vídeo para cada olho, e um sistema de rastreamento de movimento ligado a uma câmera de circuito fechado.
Um grande successo
No ano de 1978, o pesquisador do MIT Andrew Lippman, idealizou um sistema hypermedia revolucionário chamado Aspen Movie Map. Com imagens sequenciais capturadas a partir de câmeras instaladas no topo de veículos (estilo Stop Motion), o sistema permitia ao usuário fazer um tour virtual pela cidade de Aspen, Colorado, nos Estados Unidos.
Aspen Movie Map possuía uma tela sensível ao toque (touch screen). O usuário também podia navegar pelas ruas usando os botões de comando
O termo “Realidade Virtual” somente surgiu em 1987. A autoria da expressão é atribuída ao programador Jaron Lanier. Na época, a empresa de Lanier (VPL Research) desenvolveu o EyePhone, um revolucionário óculos de VR O VPL EyePhone foi lançado, em 1989, pelo valor de US$ 9.400,00. Além do headset, o dispositivo acompanhava luvas hápticas para aumentar a imersão dos usuários na simulação computadorizada.
No início dos anos 90, foram lançadas uma série de jogos e máquinas arcade (fliperamas). Jogadores passam a usar óculos VR e com visualização 3D imersiva-estereoscópica, em tempo real. Iniciou-se uma febre mundial de VR.
Em 1993, a Sega anunciou o headset Sega VR para o console Sega Genesis. O equipamento tinha sensor de rastreamento, som estéreo e telas LCD na viseira. Devido a dificuldades técnicas, o dispositivo permaneceu na fase de protótipo, mesmo tendo a Sega desenvolvido 4 jogos para o produto.
A Nintendo, também seguindo a febre mundial da VR da época, desenvolveu o Nintendo Virtual Boy, com a pretensão de ser o primeiro console portátil a exibir gráficos 3D. O aparelho, no entanto, foi um fracasso comercial.
Os principais dispositivos de VR da atualidade são Sony PlayStation VR, HTC Vive, Oculus Rift, Magic Leap One, Google Daydream View, Samsung Gear VR; sendo esses dois últimos produzidos de maneira a equalizar os produtos oferecidos pelas empresas de tecnologia com a capacidade de compra do consumidor médio – cerca de 100 USD, contra os 600 dólares dos dispositivos mais robustos – e, principalmente, com menor necessidade de processamento computacional, o que significa aparelhos menores e mais portáteis. Uma opção ainda mais barata são os aparelhos do tipo Google Cardboard e Xiaomi VR, que utilizar o smartphone como a principal máquina de simulação de virtual reality.
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Apesar de ser uma tecnologia muito bacana por ser uma tecnologia em alta no momento ainda é muito cara, portanto pensando em uma maneira de divertir a todos e que caiba no bolso, indico que veja este vídeo que mostra que a criatividade é um dom precioso.
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